O Cefaleias está de volta... Depois de alguns pedidos para voltar a escrever no blog, aqui estou eu!
Desculpem a minha ausência, mas como alguns saberão os últimos tempos não têm sido nada fáceis, com alguns problemas pessoais.
Neste intervalo de tempo, aconteceram algumas coisas, entre elas o Rock in Rio.
Vi a Amy Winehouse e tem-me feito muita confusão algumas das "barbaridades" que tenho lido/ouvido.
Respeito todas as opiniões, mas... para mim, ir ver um espectáculo da Amy não é ir ver o "Rehab" ao vivo e com uma voz fantástica. Quando quero ouvir a Amy no seu melhor, sem coca/quedas/enganos, meto o cd no carro e tenho tudo isso.
O Problema é mesmo esse... acho que a maioria das pessoas não sabia ao que ia e esperava pagar 53€ para ver o melhor espectáculo do Mundo! Eu paguei os 53€ mas para ver a Amy com os "copos", sóbria, drogada, com ou sem voz! Nem era isso que interessava, porque a Amy é muito mais do que uma música, é muito mais do que uma voz. A Amy é uma "onda", é um "estilo" e que obviamente nem todos têm que gostar, mas... já chega de criticar, não?!
Durante meses, toda a gente afirmava com todas as certezas da vida que "A Amy não vinha ao Rock in Rio". Pois... mas ela apareceu! Essas vozes calaram-se e deram lugar às críticas porque ela bebeu, caíu, drogou-se e comeu em palco.
Para ver um concerto com boa voz e até com direito a fogo-de-artifício tivémos o Lenny e o Rod Stewart.
Desculpem, mas a comparação é inevitável. Quando compro bilhetes para o Jorge Palma, não estou à espera de ver o Melhor Espectáculo do Mundo, nem à espera do "Encosta-te a mim"... Eu pago para vê-lo em palco e para dar um espectáculo à sua maneira. Vou à espera de vê-lo bêbado, drogado, a esquecer-se das letras, a enganar-se nas músicas e se for preciso a cair em palco... Só assim é Jorge Palma.
Quanto a mim, a Amy Winehouse só será respeitada quando morrer e se tornar numa nova: Janis Joplin
É só uma semana, mas como as férias são para aproveitar, prometo que não faltará: 
